Foto: Arquivo pessoal Marcos Bauch

Seção Praticantes | A paternidade e as mudanças

Reflexões de um praticante sobre fraldas sujas, choro, noites mal dormidas e o Darma


Por
Revisão: Bruna Crespo
Edição: Celina Cardoso

Acho que posso dividir minha paternidade em duas partes. A primeira foi quando descobri que ia ser pai, e pela primeira vez na vida me vi assumindo a responsabilidade de cuidar, guiar e educar alguém por anos a fio. Nessa hora, surgiram várias dúvidas: Como posso guiar alguém se eu não sei nem como guiar a mim mesmo? Como foi que meus pais me fizeram chegar até aqui? Qual é o exemplo que vou ser para meu filho? Que valores vou transmitir para ele?

Foi nesse momento, de várias dúvidas e hesitações, que eu resolvi participar do meu primeiro Retiro de Verão com o Lama Padma Samten, no CEBB Caminho do Meio – Viamão (RS), em 2014. Já fazia algum tempo que acompanhava os textos, vídeos e ensinamentos do Lama e até já tinha algumas amizades na Sanga. Então, decidi fazer esse retiro para ver de perto como ele cuidava das crianças, como era a comunidade e ver seu exemplo de perto.

Paternidade

Foto: Arquivo pessoal Marcos Bauch

O retiro foi muito bacana, com vários papos significativos e aprendizados incríveis. Depois desse, em 2014, sigo participando anualmente de todos os Retiros de Verão e aspiro continuar participando enquanto puder.

A segunda parte da minha paternidade veio com o nascimento do Miguel e, dois anos depois, com o nascimento da Manu. Foi quando um furacão se abateu sobre a minha vida. O cansaço e o caos mostraram toda a sua versatilidade ao fazerem morada em casa.

Foi – e continua sendo – uma época de muitos aprendizados. O que mais ficou claro para mim é que só conseguimos aplicar e usar aqueles ensinamentos que realmente contemplamos, praticamos e internalizamos. O resto não serve de muita coisa quando a nossa vida está de cabeça para baixo, os filhos estão chorando, você já não dorme há algumas noites e ainda precisa ter ânimo para cuidar da casa, da família e do trabalho.

Em meio a esse turbilhão de mudanças que a paternidade me trouxe, demorou um tempo até eu me lembrar que o Darma – com todas as suas técnicas, métodos e práticas – poderia, sim, me ajudar nessa empreitada agridoce que tinha caído no meu colo. Demorou um pouco para eu perceber que o Darma é também sobre o do dia a dia, o cotidiano, as fraldas sujas, os choros e as noites mal dormidas.

Assim que percebi isso, a paternidade mudou e passou a ser o maior balizador da minha prática e o campo de prática mais intenso e constante que já presenciei. É como diz Trungpa Rinpoche no “Voto do Bodisatva”:

Usualmente é muito importante conservar algo reservado para nós. Mas no caso, não há privilégio ou prazer pessoal. É claro que gostaríamos de ter um cantinho para nós; gostaríamos de fechar a porta e tocar um pouco de música ou ler um romance ou a revista Time ou talvez estudar budismo. Mas esses dias se foram. Desde o momento em que fizemos o voto de bodhisattva, não há mais privacidade. De fato, desse momento em diante, qualquer ponto de referência pessoal se torna desnecessário. Fomos vendidos aos seres sencientes, comercializados. Os seres sencientes podem arar-nos, estercar em nós, jogar sementes sobre nossas costas, usar-nos como se usa a terra. E é muito, muito perigoso e irritante não ter mais qualquer privacidade.”

Acho esse trechinho a melhor descrição desses primeiros anos de paternidade: total dedicação aos outros, abnegação, sem qualquer privacidade ou tempo para si mesmo. E realmente é muito perigoso e irritante não ter mais esse cantinho somente para nós.

Em meio a tudo isso, tentando respirar em meio às ondas do mar revolto da paternidade, foi brotando uma vontade de levar uma paternidade mais lúcida e, ao mesmo tempo, compartilhar com todos as coisas que eu ia contemplando e testando. Comecei a postar algumas coisas no meu perfil do Facebook e logo as pessoas foram se conectando e me dando um feedback de que aquilo realmente fazia sentido.

Vale lembrar que tudo o que contemplo e posto nas redes sociais vem dos ensinamentos e exemplos de grandes mestres como o Lama Padma Samten, Dzongsar Khyentse Rinpoche e Chogyam Trungpa Rinpoche. Se algo que eu escrevo traz algum benefício, o mérito é todo desses incríveis mestres e suas linhagens. Eu apenas tento aprender com eles e fazer o possível para oferecer um pequeno respiro para os pais que estejam passando pelas mesmas angústias que eu.

Paternidade Lúcida

Para mim, começou a ficar claro que os parâmetros normalmente usados para avaliar a educação das crianças, na verdade, não apontam o mais importante. Não importa se a criança assiste à Galinha Pintadinha ou não. Não importa se a criança assiste TV ou não. Não importa se a criança pode comer um docinho de vez em quando ou não. Não importa se a criança tem brinquedos de madeira ou não. Não importa se a criança vai à creche ou não. Não importa se a criança come carne ou não. Não importa se a criança tem jogos educativos que estimulam precocemente seu cérebro ou brinca com caminhão de lata e bola de capotão. Não importa se fala cinco línguas, faz contas, lê e escreve precocemente ou não. Nada disso importa.

Passou a fazer mais sentido para mim pensar no quanto a educação, o exemplo e a vida que damos às crianças inclui tudo isto: o equilíbrio ou estabilidade de não ser levado e arrastado pelo que acontece a nossa volta (não se abalar por críticas ou ficar orgulhoso por elogios), a sabedoria de reconhecer que nada nem ninguém é – ou precisa ser – algo fixo, a visão de que o mundo interno é inseparável do mundo externo e o cultivo constante de empatia, compaixão, acolhimento e motivação para reduzir o sofrimento e aumentar a felicidade nossa e dos outros. Esses são pontos que eu considero essenciais, se queremos que nossos filhos cresçam mais felizes, compassivos e com resiliência emocional.

A partir daí vieram questionamentos de como fazer para incluir esses pontos no dia a dia e na vida dos meus filhos. Pensando nisso, lembrei que uma das coisas que os mestres sempre ressaltam é que devemos ter consciência do que estamos cultivando diariamente, em todos os momentos. Então, se a gente compete com nossos filhos, eles vão aprender a ser possessivos.

Se a gente xinga e briga com eles, vão aprender a ser raivosos e a ver defeito em tudo. Se a gente os faz de bobos constantemente, vão aprender a ser reativos e retraídos. Se a gente sempre aponta perigos e cenários ruins, eles vão aprender a ter medo. Se a gente os incentiva a querer marcas e coisas caras, vão aprender a ser consumistas. Se a gente oferece e incentiva o carinho, eles vão aprender a ser carinhosos. Se a gente presta atenção ao que eles dizem, vão aprender a ser atenciosos. Se a gente os acolhe e lhes oferece amparo, vão aprender a se sentir seguros.

Com isso em mente, tenho sempre tentado observar como interajo com o Miguel e a Manu: o que está me motivando, o quão autocentrado estou sendo e quais as qualidades estou cultivando neles e em mim? Porque, assim como os mestres apontam, acredito que esse cultivo acontece no dia a dia, no nosso exemplo, na hora da troca de roupas, no relacionamento dos pais, na brincadeira do parquinho, na hora de ir dormir, no meio das bolinhas de sabão, nas infinitas situações cotidianas que os filhos são capazes de criar.

As crianças não precisam de alguém para impor limites. Elas precisam que os adultos sejam bons exemplos de como aceitar e respeitar os próprios limites.

 

 

Abaixo estão algumas contemplações minhas sobre operar com estabilidade, compaixão e sabedoria no dia a dia com as crianças.


Estabilidade

Quando alguém nos deixa desconfortáveis ou incomodados, nossa reação automática é exigir – num nível bem sutil ou não – que a pessoa mude para o desconforto parar. Justamente porque não sabemos nos equilibrar internamente por conta própria, sem exigir nada do outro.

Mas as crianças são ótimas, fantásticas mesmo, em mostrar que isso não adianta e é só uma tentativa bem malfeita de lidar com a realidade.

As crianças são pura energia, são a vida dançando na nossa frente, não dando a mínima para os nossos acordos, tratos e tentativas de controle. São impulsionadas por algo muito maior do que estamos dispostos a aceitar com as nossas regras, expectativas e disciplina.

Qualquer tentativa de exigir que elas mudem para nos apaziguar vai, inevitavelmente, resultar em mais desconforto e incômodo, porque estamos exigindo algo que não vão poder fazer nunca: trazer nosso equilíbrio interno e paz de espírito na dependência das atitudes delas.

Se o bebê chora à noite, se a criança rabisca a parede, joga comida no chão, se fazem muito barulho, se espalham as panelas pelo chão, se brigam para dormir, se derrubam as plantas, se fazem xixi onde não devem, tudo isso pode nos tirar do sério, mas pode ser também um belo exercício de não exigir.

Podemos pegar cada uma dessas situações e respirar, sorrir e relaxar, nos equilibrar internamente para, só depois disso, lidar com a situação – com amor, alegria, paciência, estabilidade – sem acrescentar camadas desnecessárias ao acontecido.

Não exigir é dançar coladinho com a inevitabilidade, o caos, o incontrolável da vida e da criança, sem perder a estabilidade interna e aproveitando a dança enquanto ela acontece.

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Foto: Arquivo pessoal Marcos Bauch


Compaixão

Como ser um pai e um bodisatva ao mesmo tempo? Essa é uma pergunta que vem me encucando já há algum tempo, porque, como todo pai de filhos pequenos sabe, tempo e disponibilidade são coisas raras que somem no turbilhão da paternidade.

As mil e uma logísticas, a montanha de pequenas arrumações e organizações do dia a dia fazem o tempo escoar pelo ralo e a disponibilidade se tornar difícil até mesmo com o(a) parceiro(a), que dirá com as pessoas a nossa volta. Se já somos soterrados por choros, fraldas e noites mal dormidas, como então “ouvir os choros do mundo” em meio a tudo isso?

Em meio à vida atribulada em que estou no momento, eu realmente fico me cobrando a ter mais disponibilidade para acolher as pessoas todas, fico me sentindo mal por não poder ir ao encontro delas, não conseguir dedicar um tempo para ouvi-las e mostrar que podem contar comigo.

Me pergunto se essas duas coisas seriam compatíveis. Será possível ser pai e ajudar a diminuir a montanha de tristeza do mundo? E, se sim, como fazer isso imerso no furacão da paternidade, da dedicação intensa e constante exigida de um pai?

E a verdade é que não tenho respostas. Esse é um dos maiores e mais bonitos desafios que a paternidade pode nos apresentar: será que conseguimos abrir nossos corações para os sofrimentos do mundo enquanto nossas próprias frustrações, decepções, medos, ressentimentos, raivas e culpas são expostas tão intensamente como quando tentamos criar, educar, guiar e amar uma criança?

Mesmo não tendo respostas diretas e infalíveis, algo dentro de mim diz que sim.

Sim. É possível aprender a aceitar, abraçar e iluminar nosso lado mais escuro. É possível aprender a ter paciência e generosidade com nós mesmos enquanto tentamos ser bons pais, boas mães, bons cuidadores – mesmo falhando vez após vez. É possível treinar um coração presente, amplo e compassivo em cada machucado e bagunça dos filhos. É possível usar esta experiência intensa para explorarmos como podemos transformar nossos próprios corações e mentes a cada instante.

Sei, por experiência própria, que isso não é nada fácil e, com certeza, em certos momentos isso parece impossível, utópico e distante demais. Mas, como diz Christina Feldman, “o caminho da compaixão é cultivado um passo e um momento de cada vez. Cada um desses passos diminui a montanha de tristeza do mundo”.

E acredito que apenas nos propormos a enfrentar esse desafio, apenas escolhermos não viver em negação e com medo dos sofrimentos nossos e do mundo, já é o primeiro passo em direção à compaixão e à sabedoria que não excluem nada nem ninguém neste mundo.

***

Fico contemplando como é comum ver pais apontarem culpados quando a criança se machuca: “Chão feio! Não pode machucar o fulaninho!” ou “Porta má!” e coisas parecidas.

Basicamente, a gente está ensinando às crianças a sempre procurarem culpados e não aceitarem que na vida vamos nos machucar, sim, ou ficar chateados, sim, e que o melhor é ter resiliência, autocompaixão e um coração aberto, capaz de aceitar os altos e baixos da vida.

Se sempre ensinamos à criança a procurar inimigos ou culpados, quando ela tiver sua primeira decepção amorosa, vai com certeza culpar a outra pessoa pelo que está sentindo. Enquanto, se ensinarmos à criança que isso é normal, não há culpados, podemos acolher nossa dor e ter uma estabilidade interna para passar por isso. Acredito que a decepção amorosa vai doer, sim, mas a pessoa vai se recuperar muito mais facilmente e sem criar rancor pela outra pessoa.

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Foto: Arquivo pessoal Marcos Bauch


Sabedoria

Nós, os adultos, temos a tendência de sempre identificar e manter nossos padrões de comportamento, coerência, de vida, pensamentos, hábitos, rotina, visão de mundo. Não só isso, como ainda cobramos esses mesmos padrões das pessoas ao redor, ainda mais das pessoas mais próximas. Cobramos coerências nos relacionamentos, no ambiente de trabalho, entre os amigos, até de estranhos e de nós próprios – mesmo quando sabemos que não conseguiremos.

Mas quando observamos as crianças com calma e interesse, elas nos dão a oportunidade de ter um vislumbre do potencial da mente livre que existe em cada um de nós. A coerência delas só vai até o próximo minuto quando repentinamente decidem mudar de direção e fazer outra coisa totalmente diferente.

Elas não se guiam pelas expectativas alheias e não dão a mínima para nossas previsões. Nem mesmo ligam para os padrões construídos e tão internalizados como o tempo, as obrigações, responsabilidades, lógicas, linguagem, matemática, etc.

Claro, não que elas já sejam seres iluminados, livres de todas as artificialidades. Eles são volúveis por não conseguirem não seguir seus impulsos e energias. Mas, ainda assim, acho que podemos aprender muito com elas, contemplando o quanto estamos agarrados e presos nessa prisão que nós mesmos construímos.

***

O dia foi estressante, a casa parece um pandemônio, a cozinha é uma cidade em ruínas, as crianças tiraram o dia para serem demônios da pá virada, seu ânimo parece o de um paciente em coma, sua paciência está tão curta que explode até com pio de passarinho.

De repente, do nada, a nossa mente estala e, dentro do caos, sentimos um amor inexplicável pelas crianças. Ou sentimos como se aquilo tudo fizesse sentido. Ou temos a consciência de que todo o nosso cansaço e brabeza são negações da realidade. Ou, subitamente, temos consciência do que estamos sentindo ao mesmo tempo em que vemos a singular beleza do caos ao nosso redor.

Não é algo racional, nem descritivo ou explicativo. É um estalo súbito, rápido, instantâneo, fugaz e não cognitivo.

Um grande mestre do budismo tibetano, Chogyam Trungpa Rinpoche, descreve isso como sendo um “súbito lampejo de consciência” [a sudden flash of awareness]:

As experiências temporárias podem ser experimentadas não só na prática de meditação, mas também no dia a dia. Ao comer, dormir, trabalhar, ler. Ou o que quer que você esteja fazendo, deve haver uma atenção focada ao que está acontecendo. A maneira de fazer isso não é tornando-se rígido, ou segurando a consciência e a atenção plena enquanto você cozinha ou enquanto trabalha, mas por um súbito lampejo de consciência. Esse repentino despertar de consciência pode ser repetido, mas o que quer que aconteça depois disso, você rejeita. Dessa forma, você não vê tudo ficando rígido. Há uma lembrança do agora, um flash de consciência do agora, e então você deixa as coisas fluírem“.

Nós deveríamos nos familiarizar com esses lampejos, buscar métodos em primeira pessoa que nos ensinem a reconhecê-los, cultivá-los com carinho e nos alegrarmos toda vez que tomamos consciência de um desses. Deveríamos nos dar um tempo, todo dia, para aquietar a mente, deixar que esses lampejos aflorem… E, mais ainda: não deveríamos tentar rotulá-los, descrevê-los ou colocá-los em caixinhas, apenas deixar que venham e desapareçam. Afinal, esses estalos súbitos e não cognitivos são nossa mente não-causal, não-dual, vindo à tona. E eles carregam em si mesmos a possibilidade da iluminação completa.

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Foto: Arquivo pessoal Marcos Bauch


Aspiração

Por fim, deixo uma aspiração ferozmente compassiva para todos os pais, futuros pais e cuidadores que lerem esta matéria:

Que, pela compaixão dos Budas, sua criança seja a personalização de todos os carmas que você ainda precisa ultrapassar.

Que essa criança estilhace suas identidades como um lindo jarro de cristal jogado ao chão.

Que ela saiba apertar todos os seus botões mais enlouquecedores, apontando todos os cantinhos escuros que ainda precisam ser iluminados.

Que ela aponte e destrua seu autocentramento nos momentos mais imprevisíveis.

Que ela te mostre o amor incondicional que você pode oferecer a todos os seres nas dez direções.

Que essa criança te ensine a ser mais maleável nos momentos em que ela se mostrar mais irredutível e, por fim:

Que você tenha méritos para que isso tudo aconteça, que você tenha estabilidade para aguentar o tranco, que você tenha sabedoria para aproveitar essas oportunidades, que você tenha compaixão consigo mesmo(a), com seus filhos e com todos que também estejam passando por isso.

E que seus filhos(as) se tornem o motivo e o caminho para sua completa iluminação.


 

Marcos Bauch é pai do Miguel de 3 anos e da Manuela de 1 ano.
Servidor público federal, participa da sanga do Lama Samten, nadador amador de águas abertas.

 


 

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9 Comentários

  1. nath disse:

    muito inspirador!

  2. ELIETE ZANELLA RODRIGUES disse:

    Belíssimo texto. Palavras que brotam da prática diária, este é o sentimento que tive ao ler, a verdadeira espiritualidade, aquela que ilumina e eleva em cada ato em cada pensamento.

  3. Que experiência maravilhosa é a paternidade! Como é fundamental a motivação e a lucidez quando se deseja cumprir essa caminhada com sucesso!! Texto maravilhoso!! Quisera eu que muitas famílias pudessem “beber” dessa fonte de sabedoria!!

  4. Débora Lehmann disse:

    Obrigada!!! Esse texto era o que precisava ler nesse momento!! Me reconheci em muitos momentos (positivos e negativos) e ainda há um bom caminho a trilhar… O bom é saber que temos disposição e abertura para aprender sempre e viver plenamente feliz com a familia e o mundo! Gratidão!

  5. […] A paternidade e as mudanças | Revista Bodisatva → […]

  6. Tainá Labrea disse:

    Obrigado pelas palavras, Marcos! Aprendi muito com seu compartilhamento. Ainda não tive meus pequenos mestres, mas tenho juntado méritos para tanto. Forte abraço,

  7. Carolina Freitas disse:

    Inspirador, verdadeiro e emocionante. Muito obrigada por partilhar estas palavras de sabedoria e amor. Elas caíram de forma especial para mim, no momento em que acalento a aspiração de gerar meus “pequenos mestres”. <3 Sorte e luz na sua caminhada! 🙂

  8. Fernando disse:

    Marcos…. ótimo texto….em diversas situações me vi nele… Agradeço pela oportunidade de compartilhar suas experiências… abraço

  9. Gabriel Sardeto disse:

    Emocionante seu texto Marcos. Coloca em palavras quase exatas o que venho sentindo em 1 ano de paternidade. É uma perspectiva muito compassiva e libertadora. A gente sempre houve que o que educa é o exemplo, mas é exatamente essa perspectiva mais profunda que tenho buscado e não conseguia exprimir. Porque mesmo o exemplo, quando é artificialmente construído se torna um limite imposto. Obrigado

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