O grande mestre vietnamita explica do que verdadeiramente se trata o budismo engajado e como podemos agir em tempos de grande sofrimento
O termo “budismo engajado” foi criado para restaurar o verdadeiro significado do budismo. Budismo engajado é simplesmente o budismo aplicado em nosso dia a dia. Se não é engajado, não pode ser chamado budismo. As práticas budistas não devem ser feitas somente nos monastérios, centros de meditação e institutos budistas, mas em qualquer situação na qual nos encontremos. Budismo engajado significa atividades do dia a dia combinadas com a prática da plena consciência.
Existe uma real necessidade de levarmos o budismo para a sociedade, especialmente quando você se encontra em uma situação de guerra ou injustiça social.
Durante a guerra do Vietnã, tornou-se muito claro que deveríamos praticar o budismo engajado para que a solidariedade e a compreensão pudessem se tornar parte da vida do povo. Quando sua vila é bombardeada e destruída e quando seus vizinhos se tornam refugiados, você não pode simplesmente continuar a praticar a meditação sentada na sala de meditação. Mesmo que o templo não tenha sido bombardeado e a sua sala de meditação esteja intacta, ainda assim você poderá ouvir os gritos das crianças feridas e ver a dor dos adultos que perderam suas casas. Como é que você pode permanecer sentado lá de manhã cedo, à tarde e à noite? É por isso que você tem que encontrar um jeito de levar a sua prática para a vida cotidiana e sair para ajudar as outras pessoas. Você pode fazer tudo o que for possível para aliviar o sofrimento. Mesmo que você saiba que se abandonar a prática de sentar-se e caminhar com plena consciência, você não será capaz de retomá-la por um longo tempo.
É importante que, ao mesmo tempo em que nos tornamos voluntários ou tomamos parte no ativismo ambiental, encontremos uma maneira de continuar nossa prática de respirar, caminhar e falar com plena consciência. Não nos deixemos cair na raiva ou no desespero ao refletir sobre o estado atual do mundo, ou quando confrontados com aqueles que se engajam no desperdício dos recursos naturais. Pelo contrário, podemos fazer de nossa vida um exemplo de vida simples. A escuta profunda e a fala amorosa podem nos ajudar a apoiar a transformação dos indivíduos e da sociedade e nutrir o despertar coletivo que irá salvar nosso planeta e nossa civilização.
Se quisermos ter sucesso na prática da fala amorosa, precisamos saber como lidar com nossas emoções quando elas nos chegam à superfície. Toda vez que a raiva, a frustração ou a tristeza surgirem, temos que ter a capacidade de lidar com elas. Isso não significa lutar contra elas, suprimi-las ou expulsá-las. Nossa raiva e nosso desapontamento são parte de nós, não devemos fazer isso. Quando oprimimos a nós mesmos, cometemos um ato de violência contra nós mesmos. Se soubermos como retornar à respiração consciente, criaremos um ambiente de verdadeira presença e geraremos a energia do contato. Com essa energia reconheceremos e abraçaremos nossa tristeza, raiva ou desapontamento com bondade e amor.
Trabalho social e de ajuda realizados sem a prática da plena consciência não podem ser descritos como budismo engajado. Todos os que fazem esse trabalho correm o risco de se perder no desespero, na raiva ou na frustração. Se você estiver realmente praticando o budismo engajado, então você saberá preservar a si próprio como praticante, ao mesmo tempo em que faz coisas para ajudar as pessoas no mundo. Budismo verdadeiramente engajado é, antes de tudo, a prática da plena consciência em tudo o que fizermos.
Leia sobre os 14 princípios do budismo engajado.
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6 Comentários
Olá!
De onde foi retirado esse texto?
Gostaria de saber se existem livros / artigos / textos sobre o “Budismo engajado” e a prática da plena consciência.
Obrigada!
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el mueble era la revista de decoración de cabecera de mi madre y una amiga.. esa y una francesa que no sé ni como se llama ni donde la conseguÃan..pero la francesa era como su "tesoro" cada vez que tenÃan una..besos y feliz fin de semana
Kléber SHAQUILLE O’NEAL é um demente. Onde estão os volantes honrados que costumavam botar esses engraçadinhos nos seus devidos lugares na base do joelhão?Ronaldo constrange.
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