Bodisatva 31

Ano XX | Outono 2019

 

Esta edição da Bodisatva propõe-se a explorar o tema da crise ambiental a partir da perspectiva budista, e convida outras tradições a entrarem na roda também e oferecerem seu olhar.

Em "Transformar a si, transformar o mundo", Lama Padma Samten nos lembra de que a questão ambiental brota diretamente ligada às nossas visões internas.

S.S. o XVII Karmapa nos convoca a encontrarmos nosso papel em meio à teia da existência.

Nas matérias especiais, uma visão budista para reverter o colapso ambiental, além de projetos inspiradores que nos mostram que a Grande Virada já está acontecendo!

E mais! Entrevistas exclusivas com Tenzin Wangyal Rinpoche e Dzongsar Khyentse Rinpoche.

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O tempo da Grande Virada

Por Lia Beltrão

O que uma tradição calcada na contemplação da interdependência e na prática da compaixão por todos os seres sencientes pode oferecer para este mundo em crise? Lia Beltrão nos traz, na matéria principal, um panorama da devastação ambiental e chama atenção à nossa apatia diante dos desastres. Também nos oferece reflexões de pensadores budistas e ecofilósofos, como estudiosa budista Joanna Macy e David R. Loy.

A verdade é que esta crise ambiental tem escancarado as limitações do nosso sistema econômico e político. A visão que Macy nos oferece é a de que a Grande Virada já está acontecendo. Assim, convocamos você a explorar conosco esse despertar e reencantamento pela vida, nas matérias deste Especial.

joannamacy.net/
Joanna Macy na Bodisatva online

 

“Quando as pessoas do futuro olharem para trás, para este momento histórico que estamos vivendo, elas verão mais claramente do que nós podemos ver hoje quão revolucionárias nossas ações foram. E chamarão este momento de a Grande Virada”.
- Joanna Macy

O Somsilêncio da imagem

Por Zé Paiva

O neologismo Somsilêncio nos abre para uma possível expedição interna de retorno à natureza e aos seus fluxos infindáveis de vida e morte, ambos inseparáveis de nossa mente. O fotógrafo Zé Paiva, brincante contemplativo, nos cedeu sete das dezesseis obras que fazem parte de sua exposição O Somsilêncio da Imagem − que esteve em cartaz na Assembleia Legislativa de Santa Catarina − para composição deste sutil ensaio poético-meditativo.

Nossa sugestão é contemplar. Observe a natureza e as forças que estão completamente fora do nosso controle. E encontre o enigma.

zepaiva.com

 

“A ausência de delimitações é a natureza de todas as coisas”
- O Sutra do Coração: Um guia abrangente para o clássico do budismo mahayana, de Kazuaki Tanahashi. Editora Lúcida Letra.

Dzongsar Khyentse Rinpoche

Por Caroline Garcia e Gustavo Gitti

Entre dezembro de 2018 e janeiro de 2019, este grande mestre do budismo tibetano e renomado cineasta ofereceu ensinamentos em Cotia (SP) e no Rio de Janeiro, e conduziu o Drubchen de Khandro Sangdü em Três Coroas (RS).

Foi em meio a esse jorrar de alegria e sabedoria que, pela primeira vez desde seu surgimento, a Bodisatva teve o mérito de realizar uma entrevista exclusiva com Dzongsar Khyentse Rinpoche, a terceira encarnação de Jamyang Khyentse Wangpo, o primeiro da linhagem Khyentse.

Sob as bênçãos do Drubchen e das aspirações de Chagdud Tulku Rinpoche, conversamos com ele sobre iluminação e o mundo contemporâneo, shunyata/ prajnaparamita, o Vajrayana no Ocidente e muito mais.

brasil.siddharthasintent.org/
→ na Bodisatva online: Como budistas se preparam para a morte

 

“Os ocidentais supostamente são muito bons com o pensamento crítico. Eles têm a tradição das universidades, e assim por diante. Mas o que eles precisam fazer é ser críticos em relação ao próprio pensamento crítico. É disso que necessitam”.
- Dzongsar Khyentse Rinpoche


Aparece, mas não está lá

Por Gustavo Gitti

No texto “Aparece, mas não está lá”, Gustavo Gitti nos convida a analisar a nossa tendência de buscar pela solidez das coisas, e o sofrimento que geramos a nós mesmos a partir da reificação, do congelamento, do fechamento das experiências que são naturalmente abertas.

Seja quando falamos a respeito de uma localização geográfica, um sentimento, algo que alguém nos fez, ou uma sensação no corpo. Quando olhamos, de verdade, com lucidez, vamos percebendo que a solidez das experiências vai ficando cada vez mais insubstancial, leve, aberta... e livre!

gustavogitti.com

 

“Ao falar ‘meu namoro’ ou ‘meu trabalho’, ao que exatamente nos referimos? Na hora da morte, será muito liberador perceber que não há e nunca houve tal coisa como ‘minha vida’. ”
- Gustavo Gitti


Revista Bodisatva

Quase 30 anos, e muita história para contar

 

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  • Edições limitadas - produzimos uma pequena tiragem, e os exemplares são enviados com carinho do Rio Grande do Sul para todo o Brasil.
  • Conteúdo inédito e atemporal - os textos da revista impressa não estão disponíveis on-line e seus temas tocam diferentes áreas da vida.
  • Obras de arte - matérias ricamente ilustradas e ensaios fotográficos selecionados a dedo.

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