Crédito: Elise Bozzetto

As cinco sabedorias no caminho budista

Neste texto, Lama Padma Samten aborda as cinco qualidades búdicas, visão que é apresentada, no budismo, como um caminho que nos leva à felicidade e nos retira da dimensão de sofrimento.


Por
Revisão: Henrique Lemes e Caroline Souza
Edição: Elise Bozzetto
Transcrição: Cláudia Laux

Quando aspirarmos à felicidade, se não olharmos de forma muito ampla, incluindo os outros seres com a forma, orientação sexual ou situação física que tiverem, com a situação cultural em que estiverem vivendo, se não conseguirmos olhar todos os sectarismos de forma muito ampla, e aproveitar essas várias inteligências como inteligências humanas operando em lugares específicos, não vamos conseguir pacificar. Não iremos gerar esse ambiente de compreensão.

Lama Padma Samten


 

Na época em que eu era professor na universidade, gostava de gerar esse ambiente de compreensão. Acho muito bonito existirem diferentes formas de olhar as coisas; são riquezas. O mesmo ocorre com a ciência: se ela se fixa nas suas próprias descobertas e descrições, não consegue avançar. Curiosamente, seu avanço se dá por cima dos conhecimentos anteriores, derrubando-os. 

Quando era professor, gostava de produzir um pouco de tensão. Eu dizia que quem realmente avançava eram os piores alunos. Os melhores alunos copiam tudo dos seus professores. Os piores são aqueles que inventam o novo. Não acreditam no que o professor está dizendo e são capazes de gerar outras visões. Esses alunos desafiadores são os melhores. 

Quando buscamos a felicidade e a liberação do sofrimento, é importante entendermos que todo estreitamento vai produzir esses impulsos de ações limitadas. Vai produzir, por exemplo: orgulho, inveja, desejo/apego, ignorância, aquisitividade, raiva, rancor, ódio. O estreitamento da visão, a visão sectária, produz as qualidades negativas que, por sua vez, vão impulsionar ações negativas. Tais ações negativas produzirão sofrimento para as pessoas.

É importante entendermos que a amplidão da visão, a capacidade de entender os seres nos outros mundos, é essencial. Essa qualidade vai permitir as qualidades favoráveis, como compaixão, amor, alegria e equanimidade. No budismo se fala muito sobre a sabedoria do espelho, que seria um caminho direto para a felicidade. Ela nos permite entender os outros em seus mundos. Imaginem: como alguém vai namorar sem entender o namorado ou namorada no mundo dele/dela? 

Se a pessoa se fecha no seu mundo, não consegue entender o outro. Como se relacionará com seus filhos se não consegue entrar no mundo deles e falar com eles ali dentro? Isso será muito difícil. A sabedoria do espelho é, portanto, muito importante. Como você manterá uma planta viva na sua casa se não a entender no mundo dela? Se pensar apenas em seu próprio mundo, a planta murchará ou morrerá por excesso d’água. Alguma coisa acontecerá. É essencial que você olhe seu pet no mundo dos pets, e não no seu próprio. Isso é a sabedoria do espelho. Temos tal capacidade, que é extraordinária.

Na visão budista, a sabedoria do espelho tem um buda específico. Não é uma coisa comum. É uma habilidade da natureza búdica de cada um. É importante vocês perceberem que os amigos mais confiáveis são justamente aqueles que têm a sabedoria do espelho. Eles são capazes de nos ver dentro de nosso próprio mundo. Eles são capazes de entender o que nós precisamos. Trata-se de uma grande habilidade: pressupõe ir além do seu próprio mundo. Quando se olha os outros a partir da sabedoria do espelho, naturalmente se desenvolve compaixão por eles. A pessoa vê as questões. Desenvolve-se amor ao entender as qualidades positivas do outro.

Experimentem entender os seus filhos no mundo deles. Vocês se encantarão, ficarão muito mais próximos deles. Isso naturalmente se aplica também a esposa, marido, sogra, mãe. Todos os níveis de parentesco estão contemplados nisso, bem como os amigos. É muito espantoso olharmos aqueles que não consideramos tão amigos ou aqueles com quem temos algum tipo de dificuldade. Se olhamos com a sabedoria do espelho, de repente temos intimidade, proximidade. Fica claro para nós, então, que se aspira que sejam felizes, que superem o sofrimento. Quando surge essa aspiração em nós, trata-se de compaixão, amor e também uma alegria natural. Surge um nível de equanimidade, que significa olharmos para os outros seres e sentirmos como se o que acontece de bom para eles também acontecesse para nós. Isso é muito importante.

Há um buda específico para a sabedoria da igualdade, da equanimidade. Isso é essencial no caminho da felicidade. Entendemos os seres nos seus mundos e, ao mesmo tempo, ampliamos nossa visão de tal modo que, ainda que na nossa vida não haja muitas razões para a felicidade, olhamos em volta e, ao vermos os outros seres e operarmos em seu benefício, de repente nos sentimos muito felizes. Isso não ocorre por estarmos ganhando alguma coisa, mas porque eles ficam bem e estão melhores. São qualidades búdicas. 

Portanto, existem cinco qualidades búdicas, que se conectam diretamente com a felicidade: sabedoria do espelho; sabedoria da igualdade; sabedoria discriminativa, no sentido da realidade das coisas; sabedoria da causalidade, em que nós entendemos que ações de um tipo são favoráveis porque produzirão felicidade, e ações de outro tipo são desfavoráveis porque causarão problema; e, finalmente, a sabedoria de Darmata, que é a sabedoria da natureza espiritual de todos os seres, da natureza transcendente, daquilo que não nasce e não morre dentro de cada ser que se manifesta num mundo amplo e complexo. Essa é a visão que é apresentada, no budismo, como um caminho que nos leva à felicidade e nos retira da dimensão de sofrimento.

Crédito: Elise Bozzetto

 

Seres com identidades (deficiências)

Na perspectiva budista, os seres humanos em geral poderiam ser classificados como seres que têm uma série de deficiências. Ainda que tudo esteja funcionando aparentemente bem, teríamos uma série de deficiências ligadas ao que chamamos de doze elos da originação dependente. Os seres humanos operam de forma estreita, o que causa uma série de problemas. Na verdade, não são só os seres humanos, mas todos os seres sencientes.

Temos impulsos das ações não virtuosas, como a fixação a uma identidade. Todos os seres sencientes sentem que nascem, vivem e morrem. Na visão budista, isso constituiria uma deficiência. Não conseguem ver a natureza real. Não conseguem ver nossa natureza búdica, que não nasce e não tem o período transitório que culmina na própria morte. Isso é uma super deficiência. 

Temos uma dificuldade, que é o fato de que nos confundimos com as identidades operadas por nós. Por exemplo, a pessoa tem identidades familiares, sociais, profissionais. Frequentemente, ela tem uma sensação de quase morrer de acordo com a situação das relações afetivas ao seu redor. Isso é comovente. Pessoas de qualquer idade têm grandes sofrimentos por isso. Por exemplo, o namorado ou namorada foi embora, e a pessoa tem uma sensação de desgraça completa, como se a vida nunca mais pudesse se organizar.

É muito profundo como a gente constrói as realidades, e quando essas realidades entram em impermanência e se dissolvem (o budismo tem essa clareza com respeito à impermanência), passamos muito mal. Quando as pessoas são demitidas do emprego, ficam completamente envergonhadas, não sabem mais falar sobre si mesmas. Dizem: “Olhe, fui funcionário daquele lugar, hoje não sei bem o que sou”. Alguém pergunta: “Mas você é o quê? Faz o quê?”, e a pessoa não sabe o que dizer, porque se confunde com sua própria existência operativa, formal, no mundo. 

Mas a pessoa não é aquilo, então há um nível de aflição. Se considerarmos que a deficiência real é o que nos conduz ao sofrimento, teríamos muitas deficiências, muitas dificuldades. Por outro lado, temos o que chamamos de “pessoas com deficiência”. Eu tenho um amigo, o Paulo, que é totalmente cego mas ostenta um sorriso, ele tem uma visão espiritual. Um dia perguntei a ele se conseguia ver. Ele me respondeu que sim. Achei a resposta muito profunda. Entendi que ele havia entendido minha pergunta. As pessoas com deficiência visual veem. Veem seus amigos, veem o amor, veem as emoções. Elas vivem e se comunicam, elas existem verdadeiramente. 

 

A visão além dos olhos

Por vezes, a visão a partir dos sentidos físicos não é o ponto principal. Um exemplo é a capacidade de ver as cinco sabedorias: a pessoa pode ter uma visão perfeita dos olhos, porém não vê a sabedoria do espelho. Não consegue ver o outro no mundo do outro. Mas alguém sem olhos e sem ouvidos pode, ainda, ver e sentir o outro no mundo do outro. Temos essa capacidade, essas visões são muito mais profundas. Podemos ter os sentidos afetados, sofrer dificuldades no próprio corpo, porém temos a capacidade de olhar para o outro e sentir empatia por ele. Sentir essa igualdade de olhar para as pessoas de modo solidário. As pessoas têm isso e o veem. Essa visão é realmente muito importante.

As cinco sabedorias são visões extraordinárias. Elas atravessam vida e morte. Elas penetram nos sonhos. Quando sonhamos, vemos também. E quando vemos, eventualmente nos nossos sonhos aparecem qualidades como compaixão, amor, alegria, equanimidade, generosidade, moralidade, paz, energia constante, concentração e sabedoria. Tudo isso aparece nos nossos sonhos, onde nós vemos. 

Na verdade, nós vemos com a mente. Contudo, quando ouvimos sobre a mente, às vezes a limitamos também, porque se as pessoas têm dificuldade de raciocínio, consideramos isso um erro fatal, final. Mas, na visão budista, o aspecto da própria visão começa de um modo mais sutil, do qual podemos não nos dar conta. O aspecto central da operação da mente não é o raciocínio, é a construção dos mundos. Todos os seres têm a capacidade de construir mundos. Mesmo que se diga que as pessoas têm uma deficiência muito acentuada, elas têm ainda a capacidade de construção dos mundos ao redor. O que significa isso? Num caso lúdico, é a sensação de espaço ao redor. A sensação de estar numa sala, num ambiente, onde há outras pessoas e outros seres. Isso é uma construção da própria mente. 

Por exemplo, nós alugamos um apartamento e no momento seguinte dizemos: “Esta é minha casa”. Antes não tínhamos essa visão de que ali era nossa casa. Mas agora olhamos e sentimos: “Esse é o meu lugar”. Quando a pessoa está em algum lugar e diz: “Esse é um lugar seguro”, ela está construindo isso com sua mente. O fato de a pessoa tomar um apartamento, pagar todo mês (uma confissão de que aquilo não é dela) e, ao mesmo tempo, sentir que ali é a sua casa explicita que essa é uma construção luminosa da mente, o aspecto inabalável da mente de todos os seres. E para se referir a isso, não usamos mais a palavra deficiência. Trata-se justamente da capacidade luminosa de construir realidades.

Nós construímos realidades com amigos, inimigos, os vários tipos de expressão. Construímos realidades confusas, mas as construímos. Esse aspecto luminoso é uma ação da mente. Indica o que se encontra além de vida e morte. Durante um sonho, à noite, é justamente essa capacidade luminosa da mente que produz as aparências e sensações do sonho. Tudo é construído. Portanto, essa dimensão luminosa que constrói as realidades é o aspecto mais profundo em nós. Quando olhamos essa natureza, vemos que ela não cessa. 

O budismo descreve o que é chamado de “os cinco bardos” ou “os seis bardos”. Os bardos são situações transitórias. Estamos agora no bardo da vida. Vamos chamar isso não de realidade, mas de uma situação transitória, porque é afetada pela impermanência. O bardo da vida começa quando nascemos e cessa quando morremos. 

Dentro do bardo da vida temos o bardo dos sonhos. Trata-se de um bardo por ser um período transitório também. O sonho tem início, meio e fim. Está dominado pela impermanência. Os estados meditativos são também considerados bardos, com início, meio e fim. Se olharmos com cuidado, estamos construindo realidades o tempo todo durante o bardo da vida. 

O mais notável é reconhecermos que, quando éramos crianças, víamos o mundo de um certo jeito. Um pouco mais velhos, ainda jovens, víamos de outro modo. E agora olhamos de outra maneira. E é provável que daqui alguns anos também o vejamos de outro modo. 

Portanto, as visões que tínhamos em cada tempo eram visões luminosas, construídas pela nossa mente. Tais construções não estão aqui para serem julgadas como certas ou erradas. O ponto central é entendermos que construímos luminosamente o tempo todo. A construção luminosa não é vista como tal; parece que aquilo é assim.

Por vezes encontramos, por exemplo, pessoas que acham que tomar a vacina é algo essencial. E eventualmente nos surpreendemos, pois algumas pessoas acham que tomar a vacina não é interessante. Fico surpreso de ver que os Estados Unidos não estão conseguindo avançar na campanha de vacinação porque há um volume significativo de pessoas que simplesmente se opõem a isso. Mesmo que em muitos estados americanos as taxas de mortalidade sejam elevadas e as pessoas sigam morrendo, ao examinarmos, vemos que são lugares onde muitos evitam a vacina.

As pessoas constroem, luminosamente, suas realidades. Esse é o ponto importante. Na visão budista isso significa que elas têm a natureza búdica; sejam elas a favor ou contra a vacina, elas têm uma natureza búdica, porque constroem suas realidades. 

Com relação aos cientistas, vejo a análise das situações. Houve um tempo em que se dizia com precisão: “A Terra está parada, e o sol é um disco que se eleva a leste e se põe a oeste todos os dias”. Essa era uma visão, uma visão luminosa. Mais adiante se passou a dizer: “Não, a Terra gira e o sol parece se levantar”, mas na verdade é a Terra que está girando. 

Porém nós, com os pés na Terra, não achamos isso. Continuamos a ver o sol se levantar  e se por. A lua se levanta e se põe. Se fotografarmos com uma câmera de exposição longa, veremos que não só o sol, mas as estrelas ficam dançando, à noite, riscando o céu e girando. Então, a Terra está efetivamente parada e o cosmos inteiro gira ao seu redor. Está provado pela foto que tiramos. Acho isso muito bonito, porque nos permite ver como construímos  as realidades. 

Do mesmo modo, ao olhar para as pessoas que têm algum nível de deficiência, nós as construímos como pessoas com deficiência. Não reconhecemos aspectos profundos delas. Eventualmente elas também se confessam pessoas com deficiência. Isso é muito interessante. 

Se as pessoas têm menos habilidades de visão, provavelmente terão mais habilidades com outras visões. Não veem com os olhos mas veem com outras coisas, sentem de outro modo. Acho importante entendermos isso. Também encontra-se animais que têm visões curtas, como a serpente. Mas elas têm detecção por calor, o que para nós é mais difícil. Se tivéssemos de nos mover por calor, não o poderíamos. Como chamaríamos a serpente? Um ser com deficiência? Eu não diria isso e é bom que cuidemos delas; elas têm muitas habilidades. Todos os seres têm habilidades específicas. Quando estamos centrados num tipo de padrão humano, podemos, assim como as pessoas com os pés na Terra veem o sol se levantar, achar que há pessoas normais e pessoas com deficiência.

Do mesmo modo, temos outros preconceitos, porque colocamos os pés na nossa Terra, na nossa visão específica, cuja existência nem percebemos. Ela é como um jogo, tem seus referenciais. Gosto de trazer o exemplo dos jogos de tabuleiro, como o jogo de xadrez. A operação mais importante da mente não é a do jogo. É o fato de olharmos para as peças e dizer que há uma torre, um peão, um bispo, um rei, uma rainha. Esse é um tabuleiro com peças brancas e peças negras, e elas jogam nesse movimento, desse ou daquele modo. Isso é uma construção luminosa da mente que se mantém. É o que permite ao jogo acontecer. 

A operação preconceituosa vem da construção luminosa que fazemos de tudo. Não trazemos isso para criticar, mas para contemplar essa natureza búdica extraordinária, luminosa, que constrói todas as realidades. Isso é muito comovente, como também o fato de imaginarmos que a história do universo é a história humana. 

“Quando começou o universo? Começou com os seres humanos, mais ou menos.” Nós decretamos o início de tudo junto com os seres humanos. Na visão biológica, isso começa a ficar pequeno. A visão da formação do universo, das estrelas e do cosmos, tudo começa a ficar muito pequeno. Mas nos permite ver que temos a capacidade de construir realidades, construir mundos. Construímos também famílias, cidades, regiões, culturas. Tudo isso é muito lindo porque são ornamentos da natureza luminosa da mente que constrói as múltiplas realidades. 

No budismo, com o tempo, com o treinamento, vamos migrando em direção a visões que brotam da natureza luminosa da mente na qual os seres têm uma identidade, uma proximidade. Eles não têm diferenças. Todos têm a capacidade luminosa. Nesse sentido, não há seres com deficiência. Há seres com diferentes aptidões. A natureza inteira é cheia de seres com aptidões completamente extraordinárias. Se olharmos as células clorofiladas com esses olhos, veremos que é muito espantoso. Elas são como seres com superpoderes: são capazes de pegar carbono do ar e transformar em novas células delas mesmas.

Não se tem a menor ideia de como fazer isso. E elas o fazem, e é essencial para nós, caso contrário não conseguiríamos viver. Achamos que as células do coração e do cérebro são superimportantes, mas pense: qual é a célula menos elevada? Diríamos: as células intestinais, sobre as quais não gostamos nem de pensar muito. Mas o que elas fazem? São capazes de filtrar, de extrair do bolo intestinal a riqueza que existe ali, o que é essencial para nossa própria vida. A partir dessa função, dessa habilidade, elas alimentam todo o corpo. Deveríamos fazer prostrações para as células intestinais, cuidar bem delas, porque são superinteligentes. 

Eventualmente a pessoa tem uma infecção e perde um pedaço do intestino. Será um problema para ela. Precisamos entender isso: a inteligência celular é algo muito extraordinário. É uma inteligência búdica: ela olha para as coisas e é capaz de construir outras. Na visão budista, a vida inteira expressa essa natureza, não apenas os seres complexos, mas também as células. Todas as manifestações em todas as direções traduzem essas capacidades extraordinárias. Todas elas têm coisas positivas e as suas próprias limitações. Mas, nesse sentido, todas são capazes de construir e criar situações verdadeiramente extraordinárias. 

Eu diria que se nós nos manifestarmos de forma um pouco mais ampla e com o coração mais afetivo, com compaixão, amor, alegria, e equanimidade, a vida melhorará muito. Melhorará em todas as direções. Se pudermos dizer em todas as direções : “Sejam felizes, superem o sofrimento, encontrem as causas da felicidade, superem as causas do sofrimento”, isso é uma boa coisa. De repente, não temos mais inimigos, não temos mais problemas em lugar nenhum, porque olhamos com esse olhar. As realidades são do modo como as construímos. Podemos, então, construir boas realidades. 

 


Este texto é parte da fala do Lama Padma Samten no Seminário Internacional da Paz, em setembro de 2021.

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3 Comentários

  1. Amanda disse:

    Muito inspirador! Gratidão por compartilharem e gratidão ao Lama Padma Santem. Que todos encontrem a felicidade e se libertem dos seus sofrimentos!

  2. Agnaldo disse:

    Gratidão!

  3. Brener disse:

    Bela reflexão, muito interessante.

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