Chagdud Tulku Rinpoche e Chagdud Khadro. Foto: Chagdud Gonpa Brasil – Mauriã Sabbado (modificada por Lilian Tavares)

Nos passos de Chagdud Rinpoche: da “Morada dos Deuses” ao Brasil

Para homenagear o Parinirvana de S. Ema. Chagdud Tulku Rinpoche, contamos um pouco de sua comovente história neste texto do acervo da Bodisatva


Por
Revisão: Caroline Souza e Lilian Tavares
Edição: Caroline Souza
Transcrição: Elen Cezar e Lilian Tavares

A última exalação de S. Ema. Chagdud Tulku Rinpoche dissolveu-se no espaço no dia 17 de Novembro de 2002, segundo o Chagdud Gonpa Brasil. Hoje, dia especial em que celebramos o parinirvana de um dos maiores mestres budistas do século XX, honramos sua compaixão, sabedoria e o poder da sua orientação à sanga, oferecendo o resgate de um texto biográfico publicado na revista Bodisatva nº 16, em 2008.

Muitas de nós não tivemos o privilégio de conhecê-lo pessoalmente, mas cultivamos a partir dele, no nosso coração, a união a todos aqueles que perdemos no jogo ilusório da morte. Neste texto, podemos nos conectar com Chagdud Rinpoche e sua trajetória comovente, desde seu nascimento numa fria montanha do Tibete, chamada de “Morada dos Deuses”, até seu exílio na Índia e posterior vinda ao Ocidente e ao Brasil.

Que bênção incomparável fazermos parte desta jornada tão preciosa, inspirando-nos, ainda hoje, pelos ensinamentos deste grande mestre. Com o coração inundado de gratidão e alegria, fazemos uma dedicação de méritos em benefício dos entes queridos, da paz e do bem-estar de todos os seres sencientes.


Biografia de Chagdud Rinpoche (1930-2002)

 

“No reino da pureza inata deste mundo pleno de sofrimento, surgindo através da suprema compaixão pelo bem-estar dos seres, emanações agem para beneficiar os seres através dos meios hábeis que domam de todas as formas possíveis.”¹

 

Introdução

A compaixão infinita dos seres de sabedoria manifesta-se de inúmeras formas quando eles buscam a liberação daqueles que estão presos ao ciclo de renascimentos incessantes e de sofrimento chamado samsara. Aqueles que, a partir de sua motivação positiva, são capazes de direcionar o fluxo de suas mentes para encontrar um corpo adequado são conhecidos entre os tibetanos como tulkus. São emanações conscientes, capazes de domar as mentes dos seres sencientes. Seu reconhecimento é feito a partir de informações deixadas na vida anterior e através de sonhos e visões de outros mestres com quem possuem forte conexão. A comprovação se dá pelo reconhecimento de objetos, pessoas e hábitos de vidas anteriores.

Renascendo por séculos no distante e pouco acessível Tibete, o reino das montanhas nevadas, devido a seus votos e aspirações, estes seres mantiveram intactos os ensinamentos do Buda Sakiamuni e os tornaram claros a todos. Expulsos de sua terra natal, no século XX, muitos destes mestres refugiaram-se no Ocidente. Poucos, porém, conseguiram enraizar e estabelecer o Darma de forma tão significativa como Chagdud Tulku Rinpoche, o Senhor da Dança, o Iogue da Ilusão. Especialmente em nosso país, rico em tradições e culturas bastante diversas, Rinpoche tornou-se figura essencial no estabelecimento nos ensinamentos budistas.

A vida dos grandes mestres é contada, de modo geral, a partir de suas realizações espirituais, tendo se perdido no tempo os detalhes de suas vidas pessoais.  Após inúmeros pedidos, Chagdud Rinpoche aceitou escrever uma autobiografia, “O Senhor da Dança”², que mostra o lado místico e extraordinário dos grande praticantes, mas que também demonstra a grande lição da impermanência, as dificuldades e negatividades pelas quais mesmo os grandes mestres passam e são obrigados a domar.

 

Manifestação no Tibete (1930-1959)

Chagdud Rinpoche nasceu na região de Tromtar, no Tibete oriental, um planalto elevado a cerca de quatro mil metros de altitude, no pico de uma montanha chamada “Morada dos Deuses”. Sua mãe foi a renomada mestra tibetana Dawa Drolma e seu pai chamava-se Sera Karto Tulku, um lama da linhagem Gelugpa.

Dawa Drolma era uma delog, alguém que morreu e deixou seu corpo, e foi capaz de retornar a ele. Era reconhecida em todo o Tibete como uma dakini de sabedoria, uma emanação da deidade feminina Tara.

Sera Karto Tulku havia sido um descobridor de tesouros espirituais (terton) em sua vida anterior e havia profecias de Padmasambava a seu respeito. Ele e Dawa Drolma não chegaram a casar, o que era comum no Tibete.

Aos três anos de idade, Rinpoche foi reconhecido como a encarnação do Chagdud Tulku anterior, Tenpe Djaltsen, que morreu jovem, aos 28 anos de idade, por não ter conseguido fazer uma peregrinação à região de Tzari, que estenderia sua longevidade. Pouco antes de morrer, encontrou Dawa Drolma e profetizou que renasceria como seu filho. Rinpoche foi a décima sexta encarnação dos Chagdud Tulkus, nome adquirido pelo seu poder extraordinário (sidi) de dar nós (dud) em espadas de ferro (chag). Sherab Djaltsen, o primeiro Chagdud, estabeleceu o Chagdud Gonpa (templo budista) em 1431 e foi conselheiro espiritual do imperador mongol.

Rinpoche foi criando junto à família de sua mãe, o clã dos Tromge. Durante toda sua infância mostrou energia intensa e indomável. O treinamento espiritual foi difícil no início, pois ele sentia grande vontade de brincar com as outras crianças. Mas, por ser um tulku, era constantemente incitado a treinar-se nas práticas espirituais. Sua mãe frequentemente o disciplinava, pois os tulkus possuem muita energia e podem se desviar do caminho se não forem adequadamente direcionados. Certa vez, por ter tido seu acesso às guloseimas feitas por sua mãe dificultado por seu padrasto, Sodga, Rinpoche decidiu matá-lo. Com um arco, atirou-lhe uma flecha, que felizmente não o atingiu. Em outra ocasião, feriu uma prima com uma faca. Estes rompantes se arrefeceram à medida que o treinamento espiritual tornou-se mais estável.

Chagdud Rinpoche

Ilustração de Weber Salles revitalizada e modificada por Lilian Tavares

Desde muito cedo Rinpoche tinha sonhos premonitórios, tendo contato com deidades, demônios, dakinis e outros seres de sabedoria. Durante toda sua vida estes sonhos iriam acompanhá-lo.

Precedido por sonhos inauspiciosos, seu primeiro retiro de três anos iniciou-se quando ele tinha apenas 11 anos. Apesar de menino, foi convidado a dar ensinamentos preliminares aos outros participantes. Após quatro meses, foi obrigado a interromper o retiro, devido à morte de sua mãe, então com trinta anos. Rinpoche ficou abalado, mas nunca chorou, enxergando todo o acontecimento – as cerimônias, o funeral – como irreal. Dedicou toda a fortuna deixada por sua mãe à construção de uma roda de oração preenchida com dez milhões de mantras de cem sílabas de Vajrasatva. Depois disto, continuou o retiro, aprofundando sua realização e compreensão do Darma, apesar de confessar que no início trapaceava na contagem das prostrações e dos mantras.

Nos anos seguintes, Rinpoche continuou seu treinamento recebendo ensinamentos de muitos mestres, como Dudjom Rinpoche, Jamyang Khyentse Chökyi Lodrö e Dilgo Khyentse Rinpoche.

Em certa ocasião, ao ter sido roubado por um jovem tibetano, sentiu grande raiva. Envolveu-se em um conflito de clãs e, por um bom tempo, nutriu o desejo de se vingar do ladrão. Rinpoche visitou o santo lama Tulku Arik que, mesmo sem conhecer a história, exortou-o a abandonar este desejo de vingança, que só traria resultados negativos. Rinpoche ficou profundamente tocado por este conselho e decidiu entrar imediatamente em retiro. Ele tinha então 22 anos.

Seu segundo retiro de três anos foi marcado por um processo de purificação. Quase morreu devido a uma doença no estômago. Trabalhou profundamente a liberação da raiva e das ações negativas  com os outros seres. O final do retiro foi marcado pela morte de seu tio Tromge Trungpa, um mestre da Grande Perfeição. Também foi nesta época que Rinpoche teve o primeiro contato com os chineses, que ainda pareciam amistosos e estavam construindo uma estrada até Lhasa, a capital do Tibete.

Aos poucos os chineses foram aumentando seu domínio sobre a região leste do Tibete e ameaçando a região central. Nesta época, Rinpoche decidiu fazer uma peregrinação a Lhasa acompanhado por alguns monges do Chagdud Gonpa. Caminhar sempre foi difícil para ele devido às dores que sentia em suas pernas, o que não permitia que andasse rapidamente.

Durante a peregrinação pôde sentir mais claramente as diferenças sectárias entre as principais escolas budistas e o quanto isto não era condizente com o puro Darma. Em Lhasa, Rinpoche conheceu seu lama-raiz, Kenpo Dorje. Nesta época, a guerra entre os chineses e os khampas do Tibete oriental se intensificou e Rinpoche, assim como muitos outros lamas, tornou-se uma figura procurada pelos chineses por seu poder de reunir multidões.

Foi também nesta época que Rinpoche conheceu sua primeira esposa, Karma Drolma, filha de uma família rica e com grandes lamas. O casamento foi marcado, mas ele não pôde comparecer à cerimônia, tendo sua saúde se deteriorado bastante após contrair uma doença contagiosa.

Após quase ter sido preso pelos chineses que estavam à sua procura, Rinpoche e os demais tiveram que fugir às pressas do Tibete, buscando refúgio na Índia. Durante a fuga, ele e seu mestre perderam praticamente tudo que tinham e foram ajudados por um guia butanês até chegarem a um posto do exército indiano, em Lemigang. Era o ano de 1959.


Manifestação na Índia (1959 – 1979)

Como havia sido profetizado por Padmasambava, os tibetanos se espalharam como formigas, fugindo dos chineses para salvar suas vidas. Muitos dos que decidiram permanecer no Tibete pagaram um alto preço: torturas, assassinatos, surras e destruição dos monastérios foram algumas das armas usadas para tentar converter o povo tibetano ao regime comunista.

No exílio, os tibetanos foram recebidos pelo governo na Índia e, para alojá-los, foram criados campos de refugiados. As más condições de higiene, água contaminada, doenças inexistentes nas terras nevadas e o calor tropical, tudo isto, causou a morte de inúmeros tibetanos. Rinpoche ficou gravemente enfermo, mas mais uma vez se recuperou.

Chagdud Rinpoche

Ilustração de Weber Salles revitalizada e modificada por Lilian Tavares

Os seguidores da linhagem Nyingma reuniram-se ao redor de Sua Santidade Dudjom Rinpoche, escolhido pelo Dalai Lama para ser o seu porta-voz. Este grande mestre conseguiu salvar uma coleção de todos os textos tradicionais tibetanos estudados na linhagem Nyingma, a única trazida do Tibete. Nesta época, Rinpoche reencontrou sua esposa e passaram a viver juntos. Viajaram a Tso Pema, lugar consagrado por Padmasambava, para receber iniciações de Dudjom Rinpoche.

Chagdud fez retiros, recebeu a transmissão dos ensinamentos de Tara Vermelha, que se tornaria uma de suas práticas principais, e liderou os refugiados em trabalhos nas estradas de ferro indianas, fato que considerou um dos pontos mais baixos de sua vida. A pedido de Dudjom Rinpoche trabalhou para estabelecer um assentamento em Orissa, onde ficou por três anos, trabalhando como lama, médico e administrador.

Rinpoche e sua esposa, Karma, tiveram filhos: Tulku Djigmed Norbu e Dawa Lamo. Com o tempo, a relação do casal deteriorou-se ao ponto de decidirem separar-se, o que não era comum entre os tibetanos. Depois disso, Rinpoche mudou-se para Delhi, onde começou a ter contato com alunos ocidentais, que, ao contrário de alguns mestres tibetanos, sempre considerou bons alunos. Recebeu um convite do Dalai Lama para ir ensinar nos Estados Unidos, mas não conseguiu o visto. Em Delhi contraiu malária e quase morreu.

Em 1977, Chagdud viajou ao Nepal para receber um ciclo de importantes iniciações de Dudjom Rinpoche e Dilgo Khyentse, em um evento considerado um dos grandes momentos na história do budismo tibetano. No Nepal, Rinpoche conheceu uma mulher ocidental, uma americana, Jane, de nome espiritual Chökyi Drolma. Iniciaram um relacionamento, não livre de dificuldade e incertezas, mas que se mostrou estável. Rinpoche havia sido convidado por Dudjom Rinpoche para ensinar no Ocidente. Após longa espera, seu visto foi liberado e em 24 de outubro de 1979 chegou à Califórnia.

Manifestação nos Estados Unidos (1979 – 1995)

Pouco tempo após chegar aos Estados Unidos, Rinpoche se casou com Jane. Estabeleceram-se em Eugene, Oregon, e em 1983 criou a Fundação Chagdud Gonpa. Nesta época, ordenou sua primeira lama no ocidente, Lama Yeshe Zangmo. Viajou por todo o país dando ensinamentos, acompanhado por sua tradutora Tsering Everest, que na encarnação anterior havia sido uma monja tibetana que ele conhecera. Organizou também a ida de grandes mestres aos Estados Unidos para darem ensinamentos, como Dudjom Rinpoche, Kalu Rinpoche, Tulku Urgyen e Penor Rinpoche.

Em 1987, conseguiu autorização para visitar o Tibete. Para lá viajou acompanhado de Jane e de seu filho Djigmed Norbu. Puderam testemunhar o efeito dos anos de ocupação chinesa e da Revolução Cultural, que haviam enfraquecido a cultura tibetana e a transmissão do Darma. Porém, havia boas notícias: o Chagdud Gonpa, no Tibete oriental, era um dos poucos templos que não havia sido destruído pelos chineses. Reencontrou sua irmã, que não via há décadas, e que havia tido problemas com os chineses, por manifestar-se de forma livre, sem respeitar as novas regras. Também visitou amigos e antigos conhecidos, todos com muitas histórias de sofrimento e impermanência causadas pela ocupação. Reencontrou, brevemente, um de seus mestres, Tulku Arik, que continuava praticando com a mesma intensidade de sua juventude.

Ao retornar aos Estados Unidos, iniciou, em 1988, a construção do Rigdzin Ling, na Califórnia, sede da Fundação Chagdud Gonpa.

Rinpoche ofereceu diversos ciclos de ensinamentos, inclusive os da Grande Perfeição (Dzogchen), os mais elevados na linhagem Nyingma. Diversos centros de prática se estabeleceram por todo o país. Os “demônios de olhos azuis” se aproximavam cada vez mais dos ensinamentos budistas.

 

Manifestação no Brasil (1995 – 2002)

Em 1992, Chagdud foi convidado para dar ensinamentos no Brasil. Decidiu se mudar para cá e, auxiliado por seu aluno Padma Samten, adquiriu terras na cidade de Três Coroas, no Rio Grande do Sul. Ao visitar o local, afirmou que era uma “terra pura”. Este era o ano de 1995. Tendo chegado o momento, e para garantir a propagação do Darma, Rinpoche ordenou diversos lamas que dariam continuidade ao trabalho iniciado por ele. Em 1995, ordenou Lama Tsering Everest e Lama Norbu. Em 1996, ordenou o Lama Padma Samten, que se tornou o primeiro lama brasileiro. Em 1997, ordenou sua esposa Chagdud Khadro. Nas terras de Três Coroas, iniciou a construção do Khadro Ling, um templo em estilo tradicional tibetano, que seria sua sede principal. Em 2002, ordenou Lama Yeshe, Lama Rigdzin e Lama Sherab.

Templo Chagdud Khadro Ling

Templo Chagdud Khadro Ling em Três Coroas, RS. Ilustração de Weber Salles revitalizada e modificada por Lilian Tavares

Rinpoche viajou por todo o Brasil dando ensinamentos. Centros de prática foram surgindo. E com as visitas de Sua Santidade o Dalai Lama ao Brasil em 1992, 1999 e 2006, e de outros mestres, o budismo tibetano foi se tornando mais conhecido no país do futebol.

Durante este período, a saúde de Rinpoche declinava. Diabetes e problemas de coração dificultavam suas viagens e faziam com que cansasse rapidamente.

Em 16 de novembro de 2002, um sábado, conduzia um retiro de powa (transferência de consciência no momento da morte) para mais de 200 alunos. Ensinou até as 21h, despediu-se do grupo, o que muitos acharam estranho, pois não era do seu feitio, e no dia 17, às 4h15 da manhã, seu coração e respiração pararam. Permaneceu em estado meditativo por seis dias, durante os quais não se apresentaram sinais de deterioração do corpo. Na sexta-feira, 22 de novembro, sua meditação terminou e sua mente se separou do corpo (ku dun), que foi levado a Katmandu, no Nepal. Durante os 49 dias seguintes, Getse Tulku Rinpoche e Djigmed Tromge Rinpoche (seu herdeiro espiritual) lideraram as cerimônias fúnebres. Na lua cheia de 8 de dezembro de 2003 foi realizada a cremação de seu corpo, com a participação de centenas de alunos.

As dezenas de centros de prática criados por Rinpoche continuam em funcionamento e, sob a liderança de sua esposa Chagdud Khadro, o Khadro Ling, em Três Coroas, continua sendo uma referência do budismo no país. Atualmente, a construção do palácio de Padmasambava está em fase de conclusão, uma expressão única no Ocidente. Seu livro Portões da Prática Budista, é uma referência para aqueles que iniciam no budismo vajrayana.

Chagdud sempre enfatizou a motivação positiva como sua característica principal:

“Ao longo do meu treinamento budista recebi muitos ensinamentos sobre diversos temas filosóficos e métodos de meditação. De todos esses ensinamentos nenhum é mais importante do que a motivação pura. Se eu fosse deixar algum legado aos meus alunos, este seria a sabedoria da motivação pura. Se quiserem me chamar por um título, este seria lama da motivação”.

O grande lama, artista, poeta, cantor, escultor, pintor e médico deixou muitas saudades. Seus alunos oram pelo seu breve retorno, para que possa dar continuidade às suas atividades iluminadas.

KON TCHOG TSA SUM DE SHEG KUN DU PA
UANG GRAG RIG DZIN PED MA DJIN LAB TCHIE

Pelas bençãos do poderoso rigdzin Pema,
em que os sugatas das Três Joias e Três Raízes se unem

PED MA GAR DJI UANG TCHUG TRUL PE KU
NIUR DJON TEM DRO DON TCHEN DEZ DU SOL

possa a emanação de Pama Gardji Uangtchug rapidamente
surgir e trazer vasto benefício aos ensinamentos e seres!


¹ Gotas de sabedoria – Prece aos Três Kayas do Lama.
² Rinpoche, Chagdud – O Senhor da Dança, Ed. Makara, 2005.

O texto acima foi publicado originalmente na Revista Bodisatva nº 16, em 2008.


Complemente sua leitura

  • Em 2017, também na ocasião do Parinirvana de Chagdud Rinpoche, resgatamos do acervo da revista um texto que conta um pouco da história deste radiante mestre, em suas próprias palavras, e ensinamentos. Leia aqui →
  • Lama Padma Samten lembra a história de seu professor, que completaria 88 anos em 12 de agosto de 2018, no texto Chagdud Rinpoche, um construtor de estradas →
  • Chagdud Tulku Rinpoche responde a perguntas sobre meditação, como lidar com as emoções e mantras neste texto →
  • E confira o relato do praticante Luiz Nenung, criador da banda The Darma Lóvers, que relembrou em um texto para a Bodisatva como foi seu encontro com o Senhor da Dança. Veja mais →

Acervo Bodisatva

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2 Comentários

  1. Joao Barbosa Moraes disse:

    Gratidao

  2. Eliane disse:

    Maravilhoso

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